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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE BURITICUPU - MA  COMPLETA 46 DE FUNDAÇÃO Pastores presidentes: Pr. Antonio Arnoldo(1973 a 1976),  Pr. Elias Freitas(1977 a 1979) Pr. José Firmino (1980 a 1981) Pr. Antonio Arnoldo (1981 a 1987) Pr. Euzébio Coelho (1988, apenas 6 meses) Pr. Joel Santos (1988 a 1991) Pr. Elias Lima Sousa (1992 a 1994) Pr. Raimundo Travassos (1995 a 1996) Pr. Cesário Moreira (1997 a 2000) Pr. Antonio Amarante (1997 a 2000) Pr. Antonio Amarante (2001a 2004) Pr. Elias Lima Sousa (2005) Pr. José Gomes (2005 a 2008) Pr. Ancelmo Cardoso de Carvalho (2008 até a atualidade)
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EM PIO XII-MA - SEU AFONSO, UM JEITO DIFERENTE DE MASCAR E CUSPIR Eu era ainda bem novo Mas lembro de muitos fatos No comércio do seu Moisés Na esquina da Rua do Mato Um comércio em PIO XII-MA Registrei alguns relatos. Lá se vendia a varejo Era um comércio azul Se vendia rapadura Tapioca para beiju Querosene e café E o coco babaçu. Eu lembro do seu Afonso Era cliente dali Gostava de mascar fumo Daquele Tupi Guarani Tinha um jeito diferente De mascar e de cuspir. Com um sorriso amarelado E umas falhas nos dentes O cuspe dava uma volta Numa técnica eficiente Ele fazia um efeito Impressionava a gente. Seu Afonso era vaqueiro Tinha um chapéu de couro Era homem de coragem Costumava amansar touro Gostava de vaquejada Não aceitava desaforo. No final bebia uma dose Daquele famoso alcatrão Saia com suas esporas Arrastando pelo chão Montava no seu cavalo Um bonito alazão. Poeta – Isaias Ne
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POLICIA EM PIO XII - MA, DECADAS DE 70 E 80 -  SARGENTO FURRUPA A POLICIA EM PIO XII – MA E UM SUJEITO ESTRANHO Já se passou muito tempo Mas lembro na minha mente Que quando era alguém preso Aparecia muita gente Iam pra delegacia E ficavam bem na frente. Militares que eu lembro Daquele destacamento Valdinar e o cirico Resplandes e Nascimento Soldado Silva e Cirilo E Ferreira o Sargento. Lembro também do Garcia De quase dois metros de altura Um dia prendeu um rapaz Que havia feito feiura Pegou pelo fundo da calça Foi firme, teve postura. Eu tava naquele mercado Um café tava tomando Observei um soldado De um sujeito aproximando Perguntou para o homem O que estava levando. O soldado logo notou Que o homem arma levava O levou para a prisão Mas o homem se soltava Situação como aquela Nem a polícia acreditava. Foi preso e amarrado Mas logo a corda caia Ele fazia umas rezas E o mistério acontecia Aj
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POEMA - EU NÃO QUERIA SER MECÂNICO POEMA – PIO XII-MA, EU NÃO QUERIA SER MECANICO Minha mãe se preocupava Com a minha criação Ela não queria ver Eu com gaiola na mão O que mais ela queria Que eu tivesse profissão Ela falou com um mecânico Chamado de João Galdino Disse ela ao seu João Ajeite lá meu menino Faça dele um mecânico Seja esse seu destino. O seu João disse aceito A senhora é gente fina Não podia negar isso Para a dona Cezarina Ai logo no outro dia Passei a ir pra oficina. Eu só tinha doze anos E não tinha a vocação Eu ficava na oficina Só naquela enrolação Eu me sujava de graxa Pra causar uma impressão Quando chegava em casa Minha mãe logo dizia Menino trabalhador Esse é meu isaias Eu todo sujo de graxa Ela se compadecia Mas não é que a verdade Ela um dia apareceu Minha mãe viu João Galdino E veja o que aconteceu Ela perguntou por mim João Galdino respondeu. Isaias some
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POEMA  PERSONAGENS POPULARES DE PIO XII-MA – ANOS 80 POEMA – PERSONAGENS POPULARES DE PIO XII-MA – ANOS 80 Existiu uns personagens Que era bem popular Pessoas bem conhecidas Por todo daquele lugar Quero ver se vocês lembram Os nomes que vou citar. Existia a preguiça Filha do mestre Alcino Uma velha prostituta Via nisso o seu destino Tinha grande clientela Cercada de muito menino. Tinha o Antonio Cideu Homem que muito pesava Chamava muito atenção Por onde ele passava Negro forte e muito alto O povo dele gostava. Tinha também a Girita Que chorava por dinheiro Ela tomava umas pingas Chorava muito ligeiro Ganhava um dinheirinho Na época que era cruzeiro. Tinha um nobre baixinho Era o Hélio Anão Estudei junto com ele Foi um grande amigão Com ele brinquei de bola De chunxo, bandeira e pião. Vivia em PIO XII Um jovem deficiente Tinha problema mental E
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Poema - AS CORRIDAS DE BICICLETAS EM PIO XII – MA. Terminava o desfile Já vinha outro evento A corrida de bicicleta Grande acontecimento Reunia muita gente Ficavam todos atentos. Bem de frente ao mercado Era feita a largada População de atenta Se espremendo nas calçadas As ruas eram de pedras So a BR asfaltada. Seu Luis da bicicleta Era o organizador Daqueles nobres atletas Era o orientador Ate nas premiações Era o patrocinador. Eu me lembro de alguns nomes Parouimpar e o Ferraz O pinto e o Geraldinho Que corriam até demais Mas nunca vi tão veloz Igual o Luis Arrais. Tinha também o Alua Vicente e Franciscano O Inácio e o Pereira Cirico e Sergipano Mas era o Luis Arrais Que ganhava todos os anos. Durante um longo período O Luis Arrais correu Até mesmo em Bacabal Participou e venceu Num evento de uma rádio Que isso se sucedeu. Poeta - Isaias Neres Aguiar 02 Mar 2018
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OS DESFILES DA INDEPENDÊNCIA  EM PIO XII-MA - ANOS 80 RESIDENCIA DA DIRETORA DO COLEGIO URBANO PINHEIRO  MARIA DO AMPARO PIO XII - MA - OS DESFILES DO DIA 7 DE SETEMBRO Eu acordava bem cedo Cheio de muita alegria Eu já nem via a hora De amanhecer logo o dia Participar do desfile E exercer cidadania. Esperava o ano inteiro Por aquele grande dia O sono ia logo embora Na noite que antecedia Deixava a farda engomada E bem cedinho vestia. O calçado era conga Com meias até o joelho As escolas era o CEMA E (Jerônimo)o Urbano Pinheiro Mas nenhum se compara Ao Newton Belo pioneiro. Os pelotões perfilados Desfilavam com destemor Celebrando a independência Do Brasil com mui vigor Era bem organizado Era feito com amor. Logo cedo era ouvido As canções do meu Brasil A canção da infantaria Do Soldado Varonil Tempo bom igual aquele PIO XII nunca viu. Poeta: Isaias Neres Aguiar 02 Março 2018